Maurice Joyeux e outros autores – Maio de 68

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Maurice Joyeux e outros autores – Maio de 68

Maurice Joyeux / Hugues Lenoir / Hélène Hernandez / Jean-Pierre Duteuil

Quarenta anos depois, seria fácil, não apenas na França como também no Brasil, encontrar paralelos o que fazem os governos de hoje e o que fizeram os de ontem. As reformas continuam, às vezes como um desconcertante pastiche do que se já viveu. Estes paralelos, que contam o constante risco do anacronismo permitiriam, tornar mais didática a realidade. Entretanto, e acredito ser essa a grande contribuição do debate no qual Joyeux ocupa lugar de destaque, as questões apresentadas não perderam a força. Nas palavras de Castoriadis, Maio de 68 mostrou a necessidade da recusa do “universo capitalista burocrático” e de se envidarem esforços na direção dos movimentos de autonomia. Não falhou em seu intento por que dentro dele, para além das midiáticas personalidades, federavam-se esforços e concentraram-se energias pela força do ideal. A reflexão nele produzida tornou-se substância para os grupos militantes: depois dele ninguém mais podia usar o mesmo velho vocabulário sem algum constrangimento. Para o anarquismo, Maio de 68 talvez tenha provado que tradição não é sinônimo de conservadorismo. Para os que na F.A. estiveram nas barricadas, ficou claro a importância da tradição – ou, se quisermos organização – como aporte para o novo. Sem isso, talvez o que aconteceu em Paris não passasse de lembrança. Assim, como testemunho da determinação de quem viveu aquele momento, Maio de 68, 40 anos depois, pode ser incorporado a tradição revolucionária e entregue com dignidade ao presente para se desejar ardentemente o futuro.

Sumário:

Prefácio (Alexandre Samis)

Foi apenas o começo, continuemos o combate! (Hugues Lenoir)

Maio de 68: o início de uma luta prolongada? (Hélène Hernandez)

Cartazes do “Atelier Populaire de l’École de Beaux Arts” de Paris

Maio de 68: sob as dobras da bandeira negra 65 (Maurice Joyeux)

A Federação Anarquista e a revolta da juventude (Maurice Joyeux)

O Movimento 22 de Março. Entrevista com Jean-Pierre Duteuil

O Extraordinário (Noir et Rouge)

O Congresso Internacional Anarquista de Carrara (Michel Cavllier)

Informação adicional

Dimensões 12,5 × 20 cm
Páginas

136

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