Descrição
Lucien van der Walt – Negro e Vermelho
O presente livro examina a história inicial do anarquismo e do sindicalismo revolucionário na África do Sul, uma sociedade colonial que se industrializou no final do século XIX, e nos arredores da região sul-africana. A África do Sul era caracterizada, nessa época, por um movimento sindical militante, mas que era dividido nacional e racialmente, e pela opressão nacional das pessoas de cor, que constituíam a maioria da população. Em oposição à opressão nacional e à segregação, mas também assumindo uma posição crítica ao nacionalismo africano e de cor, os anarquistas e os sindicalistas revolucionários desenvolveram uma análise da opressão nacional cada vez mais sofisticada, recrutaram e treinaram um quadro multirracial, formaram sindicatos gerais pioneiros e revolucionários entre as pessoas de cor e continuaram a influenciar o movimento regional de trabalhadores, brancos e negros, e a esquerda, em geral, após a formação do Partido Comunista da África do Sul (South African Communist Party – CPSA) em 1921.
Sumário:
NOTA DO AUTOR
AGRADECIMENTOS E HISTÓRICO DE PUBLICAÇÃO
INTRODUÇÃO
A INDUSTRIALIZAÇÃO DA ÁFRICA DO SUL
EMERGÊNCIA DO ANARQUISMO E DO SINDICALISMO REVOLUCIONÁRIO A PARTIR DA DÉCADA DE 1880
ANARQUISTAS DA CIDADE DO CABO A PARTIR DE 1904
ATRAVESSANDO A LINHA DE COR
O IWW E O SINDICALISMO NO WITWATERSRAND A PARTIR DE 1908
OS NOVOS RADICAIS A PARTIR DE 1913
EM VERMELHO E NEGRO
NACIONALISTAS E REVOLUCIONÁRIOS NEGROS NO MOVIMENTO DA GREVE GERAL DE 1918
DE VOLTA NO CABO, DE VOLTA NAS FAVELAS
ECOS E LEGADOS NA ÁFRICA DO SUL A PARTIR DE 1921
CONCLUSÃO